terça-feira, novembro 07, 2006

Novos Corpos Sociais ANDS

Realizou-se no dia 28 de Outubro eleições para os corpos sociais da ANDS, desejo felicidades aos que saiem principalmente ao presidente da direcção Carlos Gonçalves e ao presidente do conselho de arbitragem Lino Lourenço e que tivemos sempre uma relação de cordialidade e amizade mesmo quando não estavamos de acordo.

E desejar também um bom trabalho para os que tomam posse no próximo dia 12, muito especialmente ao conselho de arbitragem que me parece muito bem entregue.

Bom Trabalho.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Balanço das Águas Abertas

Com a época de piscina a começar e a temporada de águas abertas terminada, venho fazer um balanço da mesma.

Este ano tive a felicidade de participar em 4 provas, Sines, Challenge e na taça do Mundo em Setúbal como árbitro e nos templários como nadador.

E o balanço que faço até é positivo, as travessias continuam a ser um lugar de convívio e com o ambiente bastante agradável.

Nos templários tive oportunidade de gozar mais deste ambiente já que estava livre do frenesim da organização da prova.

Em relação à arbitragem destas provas para mim foi o ano zero, ou seja foi um ano de aprendizagem, e não foi só pelo curso de Águas Abertas que tivemos, mas principalmente porque este ano estive atento a mais pormemores que me escapavam.

No entanto as coisas até correram bastante bem nas provas em que participei, mas há pontos a melhorar.

Para além das questões de segurança que essas deixo para a organização mas deverão ser sempre uma prioridade nestas provas, compreendo que não é fácil arranjar os barcos desejados.

Mas em relação a arbitragem, há dois pontos fundamentais nestas provas, a chegada e o percurso. Em relação ao percurso deve ter o comprimento que vem no regulamento pelo menos um valor aproximado (porque não usar ferramentas como o Google Earth e GPS); outra questão com percurso é a sua profundidade é fundamental que tenha aproximadamente os 90 cm.

A questão da chegada é fundamental para o sucesso da prova, para além do funil a meta deve ser clara para os nadadores e para os juizes. Também é importante que a posição dos juizes permita estabelecer uma ordem de chegada de uma forma fácil e ordeira. Uma meta como havia na prova da taça do mundo penso que é a ideal.

A meta dos templários pecava por não ser clara, embora permita facilmente estabelecer um ordem de chegada, no caso do challenge era a possível confusão gerada após a chegada que complicava as coisas, quando chegam 3 ou 4 de cada vez as coisas são simples mas quando chegam 10 já se complica.

Todos nós gostariamos de ter nas nossas provas sistemas semi-automáticos de cronometragem, mas não me parece possivel numa prova como challenge com 400 nadadores, que tenhamos 800 transponders, ou até mesmo 200 se considerarmos apenas as que contam para circuito nacional (espero que esteja enganado).


Concluindo penso que o balanço das provas que participei foi bastante positivo, ambientes extraordinários só espero que esta modalidade continue a ganhar força não perdendo o cariz popular, mas que outros nadadores também comecem encarar as águas abertas não como uma modalidade de férias da natação pura, mas para isso seria necessário alargar o calendário.

terça-feira, agosto 01, 2006

Exercicio 9

Aqui vai mais um exercicio sobre algo não muito comum (pelo menos para os meus lados).

Em que situações se efectua o denominado "swim off" ou desempate?

E possível que este desempate mesmo sendo necessário não se efectue? Porquê?

Orientações da LEN - Pernada de mariposa em bruços

A pernada de mariposa no inicio e após as viragens no estilo de bruços foi legalizada no inicio da época e foi também ela alvo de algumas orientações por parte da LEN.

Segundo a regulamentação, o estilo é contituido por uma braçada seguido de uma pernada. A pernada de mariposa só é permitida durante a execução da braçada submarina. Ou seja, não é permitido que o atleta execute o batimento de pernas mariposa antes de iniciar o movimento dos braços.

Regras da fina referentes a este estilo.

segunda-feira, julho 31, 2006

Orientações da LEN - Viragens de Costas

Nesta época, a regra na viragem de costas deixou de mencionar o batimento de pernas e o "movimento continuo de viragem".
Perante esta alteração as orientações que tinhamos era que se o atleta se virasse a 10m da parede e viesse desde aí até à parede não seria desqualificado desde que não executasse nenhum movimento de braços àlem dos regulamentados.
No entanto, segundo as orientações da LEN, trata-se de uma prova de costas e por isso o atleta não poderá nadar na posição ventral.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Cronometragem Manual Vs Electrónica

Sem dúvida que a cronometrágem automática é muito melhor do que a semi automática e manual.
Mas a comparação entre o tempo manual/semi automático é sempre inevitável...

Deixo-vos algumas questões para discutir-mos...

Um bom tempo manual deve ser superior ou inferior ao automático?

Um bom tempo manual tem capacidade de ser mais ou menos preciso que o semi-automático? (vamos assumir que o tempo de placa é perfeito)

Qual é a vossa opinião?

domingo, fevereiro 05, 2006

Exercício 8

Mais um exercicio, desta vez que nos enviaram por email. Desde já o nosso muito obrigado.

Numa serie de 100m costas masculinos,o atleta da pista 3 ao efectuar a viragem nos 25m,foi para à pista 4.O atleta da pista 4 ao ser atropelado parou perdendo a posição de costas.O atleta que pertencia à pista 3 nada notou e continuou a nadar. O juiz que estava nas viragens nas pistas 3 e 4 fez sinal ao nadador (k foi atropelado),para continuar a nadar.Assim continuaram os 2 atletas na pista 4.
Na viragem dos 75m,a juiz baixou-se tocou na cabeça do atleta que cometeu a infração e empurrou-o para a sua pista.(este atleta nunca deu por nada e ficou a olhar).
Agora já esta cada um na sua pista e chegaram ao final dos 100m nas suas
devidas pistas.

Perante esta situação o que deve fazer o JA?

sábado, fevereiro 04, 2006

Resolução do exercicio 7

Este exercicio serviu para salientar a forma como um juiz de partidas pode reagir a uma situação deste tipo.

Situação 1:
Esta reacção do juiz de partidas (JP) é legal.
Todos os atletas que tenham caido à água devem ser desqualificados da prova.

Situação 2:
Esta reacção do JP é ilegal.
Caso aconteça o JA deverá interpretar o acto como um erro de arbitragem e a prova deverá ser repetida com todos os atletas.

Situação 3:
Esta reacção do JP é legal e é a mais comum de acontecer.
Neste caso só o primeiro atleta deve ser desqualificado. JP deve desqualificar todos os atletas que se movam antes de ser dada a partida, ou seja, se o outros 2 se movessem antes da partida eram igualmente desqualificados.

sábado, janeiro 21, 2006

Exercicio 7

Das situações seguintes quais as que são regulamentadas (legais)? O que deve fazer o JA em cada uma das situações?

Situação 1:
Após a voz de "Aos seus lugares" pelo Juiz de partidas (JP) um atleta cai à agua e dois deles caiem com ele. O Juiz de partidas não dá o sinal de partida nem de falsa partida.

Situação 2:
Após a voz de "Aos seus lugares" pelo JP um atleta cai à agua e dois deles caiem com ele. O Juiz de partidas dá a partida no momento em que o primeiro cai e assinala imediatamente o sinal de falsa-partida.

Situação 3:
Após a voz de "Aos seus lugares" pelo JP um atleta cai à agua e dois deles caiem com ele. O Juiz de partidas dá a partida no momento em que o primeiro cai mas antes dos restantes de moverem.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Curso elementar de juizes de natação pura

O próximo curso de juizes de natação pura da ANDS vai acontecer no próximo fim de semana em Tomar.

Todos os interessados em ministrar este curso devem contactar a ANDS. Mais detalhes acerca deste curso estão disponíveis no site da associação.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Resposta ao exercicio 6

Este exercicio é tão simples, no entanto as pessoas que responderam às perguntas complicaram aquilo que era muito simples!

A resposta é simplesmente "nada" para ambas as perguntas uma vez que no estilo de bruços não está regulamentado a distância máxima a percorrer debaixo de água.

Relativamente às perguntas que coloquei no comentário:

1- A cabeça precisa de ser a primeira parte do corpo a romper a superficie da água?
R: Não, a regra SW 7.4 não diz que tem de ser a primeira parte do corpo a romper a superficie da água.

2- O atleta deve ser desqualificado se os braços romperem a superficie da água após os 15m?
R: Não

3- Segundo um anónimo, é permitido ultrapassar os 15m. Assumindo que a afirmação é verdade (não estou a dizer que é) qual é a razão para tal permissão?
R: A razão está descrita correctamente pelo Juiz_J e a regra que a define é também a SW 7.4

SW 7.4 Durante cada ciclo completo, qualquer parte da cabeça do nadador deve
romper a superfície da água. Após a partida e após cada viragem, o nadador pode
fazer uma braçada completamente para trás até às pernas. A cabeça deve romper a
superfície da água antes das mãos se voltarem para dentro na parte mais larga da
segunda braçada. Enquanto o nadador está completamente submerso, é permitida
uma pernada de golfinho, de cima para baixo, seguida de uma pernada de bruços.
Depois disto, todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo
plano horizontal sem movimentos alternados.